domingo, 31 de maio de 2009

Na mesa de mercado

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Daqui a pouco saio com a família para o mercado da Encruzilhada. Vamos comer um negocinho por lá. Pode ser bode guisado, galinha à cabidela, costelinha de porco ou qualquer outra delícia que a gente só encontra mesmo nesses celeiros populares. Gosto do clima, de gente passando, pandeiro tocando. Boêmios já pra lá de Bagdá, petiscando calabresa.

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Semana passada sentei na Confraria dos Chifrudos, no Mercado da Madalena, com o amigo e forrozeiro Josildo Sá e seu pai, Agostinho do Acordeon. Entre uma e outra de Luiz Gonzaga, duas lapadinhas de cana e cerveja gelada, comemos o famoso feijão preto com patinho. O bom é, depois de comer a carne, chupar o osso.
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Hoje, aliás, é o último dia do festival Comedoria de Mercado. O evento dá visibilidade à gastronomia feita nesses pontos de encontro que têm a cara do Recife.

sábado, 30 de maio de 2009

O ACRE e sua máquina de caldo de cana

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Fui lá. Ainda está fechado ao público. Mas quando estiver prontinho, será uma boa opção para lanchinhos delicados. O Acre é uma loja de multiconceitos, com venda roupas de grifes descoladas, revistas especializadas, tabacaria e com um balcão laqueado branco que servirá de apoio para servir delícias.

Tudo atrente, bonito, de muito bom gosto. Na área de comedoria, o que mais me atraiu foi a máquina para extrair caldo de cana. Uma coisa muito nossa, mas que temos receio de tomar na rua pela falta de higiene. No Acre, vai ter caldo de cana limpinho!

Tapiocas com recheios difenciados e sanduíches com pães leves são algumas das opções já aprovadas na cozinha, comandada pelo chef Tejinho, e ainda em fase de laboratório. Provei ainda um suco de acerola com gengibre. Saborosíssimo!

Tejinho e Cassio, obrigada pela oportunidade de acompanhar um pouquinho o nascimento do Acre, um lugar sensacional!

O Acre abrirá na próxima semana. Fica na esquina da Rua Capitão Lima com Rua da Aurora, em Santo Amaro. Uma placa em vermelho neon dá o sinal.

Wasabi no filé


Comi ontem no Central um filé grelhado com molho de wasabi. A mistura, que pode causar estranheza, é perfeito no paladar. É servido com um fetuccini branco, com um raminho de alecrim. Um prato aromático e surpreendente.
Para quem gosta de wasabi no sashimi e no sushi e topa carne vermelha, deve arriscar no experimento!
O Central fica na Rua Mamede Simões, que fica entre o Parque 13 de maio e a Rua da Assembléia Legislativa.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Para colocar os assuntos em dia

A caixa de email está lotada e acho que deixei alguns leitores com fome. Desculpem-me, comensais sedentos por notícias, estava de folga desta função. A blogueira descansou um pouquinho e volta com novidades. Muitas. Para começar, vamos às pequenas porções:


Gourmet Show

- Neste final de semana no Summerville Gourmet Show (Muro Alto, Porto de Calinhas), Duca Lapenda (Pomodoro Café-PE) e Silvana Muccini (Famiglia Muccini-PB) convidam os hóspedes do resort a um delicioso passeio pela culinária italiana. Sob o tema "Caminhos da Itália" os chefs preparam extraordinárias iguarias como Pastasciutta al mare & montagna (massas especiais aos frutos do mar) e Tortéis a moda Italiana (massa recheada com creme de abóbora e parmesão), pratos que deixarão os visitantes com gosto de quero mais.


Comedoria de Mercado


- O 3º Circuito Comedoria de Mercado se despede do público neste final de semana. Quem ainda não conferiu de perto o festival gastronômico, que une a tradição da culinária regional a atrações musicais variadas, terá uma boa oportunidade até o próximo domingo (31). Os bares participantes do evento, que está movimentando os mercados da Encruzilhada, Madalena, Cordeiro e Boa Vista, oferecem uma comida caseira com qualidade, a um preço atrativo.


Capitão Lima

- Tem novidade no Capitão Lima, em Santo Amaro. O restaurante inaugura amanhã (dia 30, sábado) ambiente com ar condicionado. Quem aparecer para almoçar vai encontrar um cardápio com várias opções de bacalhau (petiscos, entradas e prato principal). Preço promocional para o vinho chileno Concha Y Toro (R$ 28 a garrafa, R$ 6 a taça).
O Capitão Lima funciona de segunda à sábado, para almoço, a partir das 11h30 (Rua do Lima, 102, Santo Amaro). Aceita cartões e vale-refeição Visa. Telefone 3222.5244

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Veja só como é o Recife...

Leitores que vieram por aqui nos últimos três dias e sentiram falta de novidades,
devo dizer que não sou uma blogueira do tipo vagabunda, que só come, dorme na rede e escreve. Tb trabalho (!), e muito, diga-se de passagem. São dois filhinhos pra criar, gente!

Escrevo este post numa carreira monstra. Mas precisava dizer a minha impressão da festinha de ontem, da Veja Recife.
Achei bonitinha, o bufê de Tatiana Marques muito bom e coisa e tal. Só não entendi a presença do governador Eduardo Campos no evento, se passando a entregar troféus aos "premiados" da gastrô. Oxe.

Outra coisa me chateou e deixo aqui a questão. Por que alguns donos de estabelecimentos que foram indicados e até pagam a tal taxa para estar na Veja Recife não estavam na lista de convidados? Barraram o povo. Que coisa feia, Dona Veja...

Sem contar que ninguém mais aguenta as mesmas indicações, os mesmos prêmios.... Parece até que esses juris não circulam!!!

Depois volto aqui para fazer mais comentários da festinha...

sábado, 16 de maio de 2009

Dalva de Oliveira comeu arrumadinho de bacalhau

E eu também. Feito por Mário Francelino, o cara que há mais de meio século mantém seu bar em Porto da Madeira, Beberibe. O Cantinho da Dalva, que até 1969 se chamou Pio XII, é o despejo de fanatismo de Mário pela estrela. Dalva esteve na casa de Mário pelo menos umas três vezes. Contam que ela comia o tal arrumadinho dele.
Suculento, bem suculento. Com direito a azeitona verde. Custa R$ 12.
Melhor, inclusive, do que o do "bar do Arrumadinho", em frente ao Sesc de Santo Amaro.

Para os de fora, Arrumadinho é um petisco feito com feijão verde, farofa, verduras picadinhas e carne (normalmente de sol, charque, linguiça ou... bacalhau). O prato chega à mesa todo "arrumadinho", com cada ingrediente em seu devido lugar. Cabe a nós, comensais, desarrumá-lo.

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"E ela sempre me recebia, na casa de Peri Ribeiro, com uma macarronada", lembra Mário, de boca 'cheia', um tanto íntimo da diva.

No cardápio do Cantinho também há coisas como fritas, camarão na manteiga e carne de sol. Mário cuida da cozinha pessoalmente.
Lugar simples, sem luxo. Mas justo, muito justo e divertido. Sextas, sábados e domingos tem J. Felipe e seu teclado. Repertório: bolero, xote e cumbia!

Aviso às moças: o banheiro não tem privada tradicional. É daquelas, que ficam instaladas rentes ao chão. Para fazer xixi de cócoras ou em pé. Para as não-habilidosas, há um banheiro comum reservado. Peça a chave ao garçom.

SERVIÇO
Avenida Beberibe, 3677 - Porto da Madeira) . Informações: 3444-6101

Sem refri, sem fritura


Amo informações que surgem na noite. Na última quarta-feira, aniversário do bar Central, chegaram muitas.De bolo. Mas, obviamente, não lembro de todas. Estava de folga. Sem caneta no bolso. Mas uma delas ficou.

A rua da Aurora, esquina com Capitão Lima, vai ganhar mais um reduto gastronômico: o café bistrô Acre.
Gostei da sonoridade... Acre...

O negócio vai ser tocado por Cassio Bonfim e a cozinha criada por Tejinho, duas figuras ilustres do social-club-night-recifense.
Os rapazes parecem empolgados com os conceitos da nova casa:

1) O local terá na decoração um irresistível sofá vermelho
2) Nada de refri ou frituras
3) Espumantes e cervejas especiais estarão certamente no cardápio
4) Clima sofisticaaaado!

Sugeri wi-fi.

Deve abrir semana que vem, se não me falha a memória...

terça-feira, 12 de maio de 2009

Vegetarianos sim! E com muito sabor

.Esta vai para o meu novo leitor, Rafael Mattos e sua namorada vegetariana...

Pois bem. Vou dar algumas dicas. Não sou vegetariana, mas de vez em quando meu organismo não tolera carne. Além disso, tenho amigos que "não comem cadáveres" (acho horrível quando falam isso. ui!)

1) O meu preferido: a casa de Hilda. Está num post logo abaixo. Hilda é uma cozinheira de mão cheia, da linha macrobiótica (seu mestre é Tomio Kikushi). Na casa dela, ele recebe um público seleto (normalmente são as mesmas pessoas), mas também está aberta a novos adeptos de uma culinária "integralizante", como defende seus quitutes. Gilberto Gil, inclusive, quando vem ao Recife, só come das comidinhas de Hilda.
Lá, o cardápio é feito por dia. A refeição simples é composta por um gohan de arroz integral (quase sempre cateto) e um pratinho secundário, com alguma pastelaria, vegetais e raízes. No completo adiciona-se sopa. Aí ela faz também o especial, que pode ser um bobó de peixe (lá, peixe entra!), ou a feijoada (nas sextas-feiras). É maravilhosa!!! A refeição completa sai em média R$ 13.
Fica na Oliveira Lima, Boa Vista (uma casa, sem placa na fachada, ao lado do muro do Nóbrega)

2) Na mesma rua, tem o Céu e Terra, que segue a mesma linha macrô. Os pães de lá são deliciosos. Este restaurante, que tem plaquinha na frente, fica logo após uma loja de revelação de fotografias.

3) Tem ainda os restaurantes dos "crentes". Chamo-os assim. Acho que são da Petencostal, não tenho certeza. Há tr~es bons restaurantes self-service, vegetarianos, na cidade. O primeiro é na Av. Norte, um pouco antes da Praça do Rosarinho (sentido subúrbio). O outro é na frente da Faculdade de Direito, no Centro. E o terceiro, por trás da Igreja do Carmo. São bem simples, baratíssimos, populares, mas muito saborosos.

4) Tem o Hare Khrisna, lá na Rua do Lazer, pertinho da Católica. Fica em frente ao templo Hare. Gostoso, mas às vezes condimentados demais.

5) O restaurante de Rejane, que tb é Hare, é muito massa. Fica ali perto da Católica também. Indo pela João de Barros, entra à logo após o sinal da Celpe. É uma casa grande, em tons verdes, do lado direito da rua. É self-service e acho, que de todos que falei até agora, é o mais caprichado. O local oferece até massagem relaxante!

6) Até agora, só dei opções de almoço. Mas, para a night, um cardápio que acho muito bacana é o do bar Central. Há opções de tira-gostos e refeições sem carne alguma. Uma coisa que adoro comer lá é o homus com pita (pasta de grão de bico com pão árabe) e a samosa (pastel indiano). há outras opções. Fica na Mamedes Simões, Boa Vista. É uma rua que fica entre o Parque 13 de Maio e a Rua da Assembleia Legislativa.

Ufa! Acho que tem mais. Como vcs perceberam, não sou boa de endereço, mas acho que pelas referências dá pra chegar.
Boa sorte e bom apetite!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

O que os olhos não veem...

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Gentis leitores deste diário de mesa,

Devo confessar que Dia das Mães não é lá a data mais apreciada do meu calendário. Apesar de ser mãe de dois meninos maravilhosos, não exijo presentes e nem faço daquele domingo o mais esperado. Na verdade, acho tudo meio forçação-de-barra-comercial. Há quem goste, se emocione. A maioria, acredito.

Ainda mais que ontem fui recebida por uma conjuntivite, que deixou meus olhos grudadinhos na madrugada. Tô abusada. De mau humor.
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Mas sim... Deve ser o quinto ou sexto ano consecutivo que levo para a casa da minha sogra o Tabule, porque "a salada é de Aline". Fiz uma vez, gostaram e a família pede sempre a presença dessa entradinha árabe. O danado é que ninguém organiza o que cada um vai levar. Então fica uma miscelânea louca de sabores: bife acebolado, rocambole de carne moída, feijão verde, macarrão com presunto e... Tabule. No final das contas, acho engraçado. E abro "os trabalhos" com cerveja gelada, nesse caso, "para não pensar tanto".

Dou para vocês minha receitinha de Tabule. Aprimorei depois que li o livro Aroma Árabe, de Salah Jamal (Editora Senac).


Tabule
(Para seis pessoas)


- 4 tomates verdes sem semente, bem picadinhos
- 3 pepinos sem semente e sem casca, bem picadinhos
- 1 cebola grande bem picadinha
- 1 xícara de salsa bem picadinha
- 1 xícara de hortelã bem picadinha
- 1 xícara grande de trigo para quibe
- Para temperar: sal, limão, azeite e canela em pó

Coloque o trigo para kibe umas três horas de molho. Escorra bem e misture aos picadinhos todos. tempere com sala a gosto, limão, azeite e, para dar um aroma delicioso, uma pitadinha de canela. Monte em um travessa por cima de folhas de alface inteiras.


Para comer antes e durante a refeição.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

O tempero de um tal de Zé Corninho

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Não vi a cara do sujeito. Se na cabeça dele tinha chifre ou não... O fato é que na semana passada alguns amigos jornalistas, durante uma boa farra, me falaram da comida do 'cabra'. "Oxe, Aline, é lá em Campo Grande, pelas tuas bandas!" Obviamente, eu e minha curiosidade palatativa fomos conferir hoje no almoço a birosca, no terraço da casa do corno.

Pela descrição dos amigos, imaginava uma coisa mais humilde. Não se trata realmente de um local requintado. Tem recente reforma aparente. Mas os ventiladores de teto não dão conta do calor. Toalhas limpinhas nas mesas, nada de placa na fachada e sem adesivos do tipo "aceita cartão" na porta.

Eu e Beto sentamos na única mesa que ainda estava vazia. Pensei logo: "pela lotação, o negócio deve ser bom!".

Depois da gente, chega mais um bolo de famintos para comer, que fica esperando no apertado salão, que na verdade é a garagem da casa do cidadão. Quando uma das mesas ficam vagas, um dos 'esperantes' puxa a cedeira para sentar e é interrompido por grito, que vem do outro lado, bem sonoro e vibrante do garçom: "TU NÃO!". O bichinho do cliente chega fica amuado... Da ré e deixa a mulher senta, que pelo visto estava na vez. O rapaz não vai embora. Insiste. Quer comer. E deve ser corno, sofredor, assim como o dono do estabelecimento.

'Mas a comida deve ser boa', amorteci.

Lá, além do cardápio fixo, tem os pratos do dia. O de hoje foi Dobradinha e Bacalhau gratinado. Pensei ir no bacalhau, mas confesso que piranguei pagar, em tal ambiente, R$ 47 para duas pessoas. Com consentimento do meu companheiro de mesa, pedi um filé ao molho madeira. O acompanhamento, com cara de casa: feijão verde, vinagrete, arroz e purê. Preço: R$ 28, 1/2 porção (com um pedaço de filé). Caro... deduzi.

Chegou o prato. Não demorou muito. Tempo suficiente para uma Original. Beto tinha pedido um caldinho de feijão, que nunca chegou. Desistiu.

Resultado, para não prolongar muito: no molho madeira, reinava a maisena. Tempero sem graça. Os acompanhamentos, na mesma linha. Comi porque tava com fome. Saí de lá tristinha.

Talvez erramos o prato. Ou quem sabe tomei pouca cerveja. Não sei. Não dei sorte. Vou voltar para confirmar a péssima impressão.

O local é frequentado por advogados engravatados. Tinha político também. Mas esse blog não é de fofoca. Saí encucada: O que esse povo viu aqui?

Para mim, é gente que não teve mãe cozinheira e não sabe o que é comida caseira. Ou então, pessoas classe média alta que acham cult comer num terraço calorento de um bairro popular da Zona Norte.

Para chegar: Indo pela rua da As Pás, é a segunda à direita após o cruzamento com a Estrada de Belém. Vai lá. Quem sabe a gente discorda.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Se você odeia sua mãe, leve-a a um restaurante no domingo!

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Louco é aquele que se propõem a enfrentar as filas, os garçons se esbarrando e o filé quase cru que chega à mesa no Dia das Mães.
Pobre dos filhos que não têm uma mãe habilidosa na cozinha para fazer uma comidinha legal para a família; e coitada da mãe que tem um filho que não sabe fritar um ovo e a levará para um restaurante neste domingo.

Hoje, no retaurante Couvert, na Ilha do Leite, ouvi a melhor frase da semana: "Só quem não gosta da mãe é que a leva para comer fora no Dia das Mães". O pensamento, por incrível que pareça, é de um dos sócios do Couvert, Fernando Torres. Sincero o rapaz. Por isso, simpatizo tanto com ele. E de quebra, com os dois negócios dele: o Couvert e o Mercado 153, no Tacaruna, que abrirá filial, agora em junho, no Shopping Guararapes.

Sim, mas no Couvert, como sempre, comi muitíssimo bem. O chef Liberato Pereira é um expert em fazer qualquer um suspirar. Qualquer um mesmo, porque, o lugar é um dos melhores da cidade em termos de custo benefício. Honesto até demais!

Lá tá rolando a Temporada do Pata Negra, um tipo nobre de presunto espanhol. São cinco opções de pratos, todos por R$ 18,80.

Na entrada, dividi com Laís Godoy, assessora-amiga de imprensa, uma saladinha delícia (Insalata Monastério), que aproveita uma das melhores combinações gastronômicas do mundo (pelo menos para mim): presunto e melão!
Depois, fomos no Filé Pata Negra. Veio mal passado, do jeitinho que eu gosto e muito macio.
Sobremesa: pudim de tapioca. Cafezinho pra fechar. Ui. Cadê minha rede?!

No final de tudo, ainda ganhei de presente três receitas com Pata Negra para me arriscar no Dia das Mães. Acho que vou fazer bonito! Divido a dica com vocês!
obs: No Mercado 153, Tacaruna, vende esse presunto espanhol da Ceratti.


SERVIÇO:
Temporada do Pata Negra
Restaurante Couvert
De 20/04 a 20/06/2009
R$ 18,90
Paço Alfândega (Bairro do Recife) e Shopping Plaza (Casa Forte)
Segunda a sábado das 12h às 22h / Domingos e feriados das 12h às 20h
Hotel Mercure / Ilha do Leite
Diariamente das 12h à 00h

Receitas com Pata Negra

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Por Liberato Pereira (do Couvert e do Mercado 153)

1) Risoto da Rioja

INGREDIENTES
60g de arroz para risoto
1 cálice de vinho branco
50ml de caldo de legumes líquido
100g de jamón Pata Negra em tiras
30g de alho
½ cebola picada
50ml de azeite
50g de manteiga
70g de queijo parmesão
40g de frango defumado
40g de lombo defumado
30g de cogumelo seco
30g de alho poró

MODO DE PREPARO
Dourar o alho e a cebola no azeite / acrescentar o arroz e o vinho branco / evaporar / acrescentar o caldo de legumes e deixar cozinhar por aproximadamente 12 minutos / acrescentar os demais ingredientes e cozinhar por mais 2 minutos / adicionar o frango, o alho poró e o lombo / finalizar com a manteiga e o queijo.

2) Insalata Monastério

INGREDIENTES
½ melão japonês
1/3 melão espanhol
50g de alface americana
100g de jamón Pata Negra
100g de queijo-do-reino

PARA O MOLHO
50ml de caldo de framboesa
20g de mostarda
1 colher-de-chá de açúcar
100ml de suco de laranja
30ml de molho balsâmico
OBS: Reservar

MODO DE PREPARO
Cortar o melão japonês intercalado / acrescentar o jamón e o queijo-do-reino nas intercaladas do melão / em volta do prato, acrescentar o melão espanhol / temperar com o molho.

3) Carré Ibérico

INGREDIENTES
60g de cordeiro com osso
100g de jamón Pata Negra
100ml de molho madeira
30g de pimenta verde
30g de pimenta preta do reino
50ml de creme de leite
120g de arroz cozido
50g de manteiga

MODO DE PREPARO
Temperar o cordeiro com sal e pimenta a gosto / grelhar / envolver com tiras de jamón e reservar.

PREPARO DO MOLHO
Ferver o molho madeira e acrescentar a pimenta verde e a pimenta preta, o creme de leite e a manteiga.

70% do molho vão para o cordeiro e os 30% restantes para o arroz / puxar tudo junto e servir o arroz ao lado do cordeiro.

Roteiro Dia das Mães (vá no sábado ou na próxima semana!)

Neste post, utilizo uma prática muito comum entre os amigos jornalistas. Aqui, copiei e colei (com uma certa edição, claro!) alguns dos e-mails enviados pelas assessorias de imprensa.
Pode ir. Boa sorte!
Eu prefiro cozinhar para as mães da minha família.


Casa dos Frios

Para o Dia das Mães, a delicatessen lançou chocolate em forma de coração , com 200 gramas, pelo preço de R$ 32, 90 (ui!), tendo como matéria prima os desejados ao leite e amargo de marca belga. Seguindo a mesma linha, caixinhas com 12 unidades, também em forminhas de mini-corações, pelo valor de R$ 18,00. O mimo, como dica de presente para o segundo domingo de maio é desenvolvido pela cozinha da loja, sob o comando de Izabel Dias. A linha será repetida para o Dia dos Namorados. Informações: (81)2125-0000.







Restaurante e Pizzaria Atlântico




O lugar montou estrutura exclusiva para o próximo domingo, que vai desde a recepção das mães com rosas à contratação de profissionais para atender ao maior fluxo de pessoas. Entre os pratos principais Peixe ao molho de camarão (R$ 29) e Frango à Kiev (R$ 23). Outras sugestões da casa são o Filé à Parmegiana (R$ 32), com a carne empanada e gratinada na mussarela, molho de tomate e spaguetti; e o Camarão ao catupiry (R$ 39,90), que tem o fruto do mar preparado ao creme do queijo, acompanhado de arroz branco e batata frita. Todos os pratos servem duas pessoas. Informações: (81) 2101.1111.

Bar 10

O restaurante, instalado no Caxangá Golf & Country Club, criou em homenagem ao Dia das Mães o Frango Canadense (R$ 25), um filé de peito com molho rosalba recheado com queijo e servido com arroz de açafrão com maçã, batata torneada e salsinha. Outra novidade da casa é o prato do festival Brasil Sabor, o Filé Mighon Napolitano com Espaguete de Legumes (R$ 26,90), onde a carne alta é chapada e puxada na manteiga e cebola, acompanhada de molho escuro, branco e rosa. Os dois pratos são individuais. F: (81) 3272.1010

Capitão Lima
O restaurante , em Santo Amaro, abrirá excepcionalmente neste domingo, Dia das Mães. Há opções de pratos coletivos - bacalhau do Porto e risoto arbóreo de camarão - e pratos individuais como o filé de pescada amarela coberto com cebola com gergelim e o mignon apimentado acompanhado de farfale. Os preços variam de R$ 16 a R$ 60. O cardápio tradicional da casa está mantido.Preço especial para o vinho Concha y Toro - R$ 26 a garrafa.
Quem preferir degustar os pratos em casa, pode encomendá-los até o meio-dia do sábado.
F:3222.5244 e 8611.8873

Patuá

O restaurante Patuá Delícias do Mar, em Olinda, preparou uma sobremesa especial, criada para celebrar a data. Será oferecida para todas as mulheres que estiverem almoçando no Patuá no próximo domingo. Dengo gostoso é feita com discos de chocolate com recheio de pavê de chocolate em crocante de castanha. Vale lembrar que no Dia das Mães o restaurante dará preferência aos clientes com reservas. Clientes sem reserva terão de esperar a disponibilidade de mesa. Informações: 3055.0833

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Café Porteño: capricho do papel ao filé

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Tô remoendo este post desde cedo. Normalmente fico assim quando quero escrever sobre algo que admiro. Fico juntando adjetivos positivos e acabo protelando até a última gota.

Pois bem. Ontem tive um almoço muitíssimo agradável regado por tacinhas de branco e rosè no Café Porteño, Espinheiro.

A casa comemora este mês dois anos de funcionamento e de um casamento muito massa, entre a criatividade do chef Leandro Ricardo e do capricho visual e de concepção da sócia-proprietária Bruna Oliveira.
Para quem ainda não conhece, o ambiente é aconchegante, pensado em cada detalhe. Pode atrair desde o meu pai, um cara mais tradicional, até eu mesma, que adoro me entornar em vinhos com ótimo custo benefício e me deliciar com um bom filé. No fim, a conta é honesta. Supreendentemente barata para quem faz farras gastronômicas nos recintos requintados da cidade e perfeita para mim, uma jornalista lisa, como a maioria dos colegas. Todos satisfeitos.
Pois bem. No almoço de ontem comemos pra caramba, claro! Leandro, ia mandando o garçom soltar os pratos enquanto perguntava aos jornalistas presentes na mesa quais os seus pratos de infância. Toda vez ele faz isso. Uma mania de comfort food danada! E eu adoro!
Flávia: bolinho de feijão, arroz e farinha amassados na mão pela avó e melados no molho de carne.
Eu: feijão preto da minha avó Nilda, com arroz carioca no alho e sardinha frita.
Diogo: Bacalhau, de muito
Do resto, não lembro...
Oxe, que oba, oba besta para entrar nos dez pratos novos do Café Porteño!!

Para pontuar, o Café Porteño nasceu da ideia de trazer ao Recife um pedacinho saboroso da Argentina. O primeiro cardápio que Leandro montou surgiu com referências da América Latina. No segundo, ele partiu para o México. Agora, ele traz um sotaque espanhol para as novas delícias.

Vamos lá!

De entrada, veio o Gambas al torrontés, que são camarões ao vinho branco e salsa barbacoa dentro do pão ciabatta crocante com batatas paysanne.



Também teve uma linguiça meio picante, envolta de massa folhada (que não estava muito crocante - porque, segundo os entendidos da mesa, é difícil dar o ponto ideal em massa folhada no nosso clima).

Prato principal: A maioria ficou com a La Playa e La huerta (R$ 21,90), uma opção light do cardápio com filé de peixe.

Outros pediram o Tournedor Faena (R$ 21,90) , um filé alto assado em crosta de parmesão crocante com tortila porteña. Experimentei um pouco do vizinho, mas achei o filé dele passado demais. Prefiro ao ponto, mas puxado para mal passado. A tortilha estava boa.


Eu e Bruna, a proprietária e designer (que por conta disso faz os releases mais caprichados visualmente desta cidade *) fomos de paella, batiza de Mariñera Pinzón. Porção para dois, por R$ 34,90. Estava gostosa, leve, mas ainda prefiro aquelas paellas bem condimentadas.
Por fim, docinhos para engodar sem culpa.

Um brinde e vida longa ao Café Porteño! Tim tim

SERVIÇO:
Rua da Hora, 712, Espinheiro.
domingo a sexta, das 12h às 23h e sábados das 16h às 23h.
Tem manobrista.
Tem também área externa (que começou como um simples quintal decorativo e agora é o espaço mais disputado nas noitadas do restaurante)
Sim! Tem também música ao vivo, com tango às terças-feiras.

* O restaurante foi premiado pelo 3º Salão Pernambuco design como Melhor Identidade Visual do estado!

Para todos os dias

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Sou fã incondicional de Hilda. Uma das melhores cozinheiras do Recife. Toda vez que vou ao pequeno restaurante na Boa Vista (que na verdade é a casa dela), tenho a sensação de que estou perdendo tempo na vida, por não comer aquela comida todos os dias.
Não sou nenhuma natubeba, macrô ou vegetariana, mas passaria muito bem pela vida se a única cozinheira do mundo fosse Hildinha.
Hoje estive lá na hora do almoço.
Comi: arroz integral com molho branco de peixe. O prato secundário tinha uma tortinha de jerimum, couve picadinha no alho e um cozinhado de bardana. A sopa era de milho verde. Um comidinha que tem gosto de amor.

Quem tiver curiosidade, aparece lá na Oliveira Lima. A casa tem muro verde e fica colada ao muro do Nóbrega.

Pequenas porções

Juro que não vou entrar na nóia que tanto me consumiu por anos: o ritmo frenético de redação de jornal. Portanto, queridos amigos de mesa, prometo que vou fazer um esforço para tentar colocar aqui o máximo de notícias que me mandam.
Optei por degustar a vida mais devagar. Quero comer pelas beiradas, saboreando cada garfada. Outra coisa: não pretendo perder a essência deste blog, um diário íntimo, porém compartilhado.
Por estas palavras não recebo salário. Para elas, também não há patrão. Sou dona da minha própria 'viagem'. Êêeeeee!
Tenho até rede no escritório, caso o corpo necessite de siesta.
Esse discurso todinho, que talvez só interesse a mim, é para dizer que neste espaço escrevo o que minha boca fala ou sente sobre sabores formidáveis e também amargos demais. Não se assustem: posso ser doce, como também ácida.

Texto solto, língua solta. Censura?

Aí, para escoar esse caralhau de notícias, resolvi criar mais um tag: Pequenas porções. Neles, estarão notinhas informativas, com novidades vindas de assessorias de imprensa, chefes, cozinheiros e companheiros balconistas.
Se não gostar, meta a colher!

...
Mais tarde publico algumas novidades (pelo jeito, só com dicas para o Dia das Mães, que, aqui pra nós, lotaram minha caixa de entrada!)