domingo, 3 de junho de 2012

Naquele dia, peixada era o que cabia

O cardápio do Hotel 7 Colinas, em Olinda. Para um almoço de trabalho. Para representar Pernambuco no cardápio internacional da MIMO, ops, do hotel. Cozinha internacional. Mas a peixada faz (toda a) diferença.



segunda-feira, 19 de julho de 2010

Minas é só sabor


Após esta viagem a Minas, terra onde passei dez dias in love, penso que estou pronta para voltar a estes escritos gastronômicos.
Sim, a vida tem me aprontado surpresas: me cambeei para o lado da música - arte na qual sempre fui muito atenta e que, longe das redações, tem dado o "cumê" dos meninos daqui de casa. (Tá vendo, sempre comida!).
Não fico longe dela: a mesa.

Então, nessas idas aos pratos de torresmo fresquinho à pururuca, ao tropeiro suculento, costelinhas de porco, couve refogada no alho e muito, muito tutu à mineira... eis que me deu vontade de escrever linhas saborosas.

Alguns que já me conhecem, sabem que faço o tipo 'comida de mãe'. Portanto, o prato eleito 'o melhor da viagem' foi feito pela mãe do meu amigo-irmão Alessandro (em BH há 12 anos). Suan, ou seja, pedaços nada nobres do porco, cheio de 'osso duro (e delicioso) de roer'. Na mesa ainda tinha uma galinha com batatas e, claro, o velho e bom angu que recebe o caldo como ninguém.

terça-feira, 1 de junho de 2010

putz

É uma merda aquela Subway da Rua do Futuro.
Oxe.

sábado, 29 de maio de 2010

Polvo na Brasa

Vamos começar?
Hj foi polvo ao alho e na Brasa, no Boteco Maxime.
Acompamento: pirão de peixe e farofa de banana.
Tomei garoto escuro.
Chau.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Em meia hora, fui na casa da minha vó e voltei

Vó Nilda mora no Rio, na Ilha do Governador. E é lá, naquela casinha do subúrbio carioca, de piso de mosaico e plantinhas no jardim, que como a melhor comida do mundo. Quando chego, vovó vai à feira, compra sardinhas e frita, bem fritinha. Na mesa também tem couve ou bertalha refogadas e, claro, feijão preto com farofa. Não há sensação melhor do que estar na casa da minha vó...
...
Aí, sem nem pensar em visitá-la, ontem acabei indo ao Rio de Janeiro. Em meia hora fui e voltei.
Explico:
Lembrei que o carioca-mineiro Tony, da Quitanda de Minas (Rua da Amizade, Graças), havia me dito que estava preparando almoços caseiros diariamente. Ele faz em casa e levas as panelas para pequena lojinha (que vende pimentas, doces, paglia, pão de queijo, bolinhos deliciosos, cafezinho...).
São apenas três mesinhas.
Já era 1 e tanta da tarde e peguei o resto do tacho. Delirei da primeira garfada (que foi uma saladinha de folhas com maçã picada e pimenta biquinho) até o fim do prato de feijão, arroz, farofa (e que farofa!) com filé de coxa recheada de verduras ao molho de laranja.

Muito agradecida, Tony, por me proporcionar tamanha viagem ao preço de R$ 10,50.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Nem toda comida de shopping é igual

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Enquanto beberico uma cerveja ultra-mega-gelada, retirada a pouco do meu freezer, e aguardo o risoto com baby beef, palmitos e brócolis secar na panela de barro, lá vai:

Semana passada, recebi o convite para comparecer, quase como cobaia, ao segundo dia do Bistrô Couvert, aberto do shopping center Tacaruna(tb no Recife).
Antes toda cobaia fosse assim...

Como experimentar qualquer coisa sozinho é no mínimo sem graça, levei o amigo-cliente-maestro Forró. Entramos da fila, que tinha clima de novidade. Lá na frente, sempre de bom humor e muitíssimo educado, estava Fernando Torres, um dos sócios da casa. Confesso que assim que cheguei pensei: "Ai, achava que era um lugarzinho reservado, dentro do shopping...".

A expectativa "mais intimista" surgiu porque os outros negócios do grupo Couvert são bem ambientados, agradáveis(os Restaurantes Couvert e o Mercado 153 - este tb no Tacaruna, com espaço próprio e muito simpático). Aí, quando cheguei no Bistrô Couvert, morguei. "Putz, comida de shopping!".

Mas aí já tava lá, Fernando sorrindo, fome... Junção para pedir o prato. Fui de filé mignon (porque acho que o filé mostra bem o pique e competência de uma cozinha) e Forró foi de salmão, acompanhado por cuscuz paulista.
O meu estava uma delícia, mas, obviamente, roubei algumas garfadas do prato do companheiro de mesa e... amei! Tava bom demais!

Pratos com montagem valorizada, harmoniosos em sabores e muitíssimo em conta (em torno de R$ 15, 18).
Saí contente. Aliás, saímos. E, na escada rolante, encontrei Tavinho (amigo de churrascos, praia, caldinhos, ostras e irmão do compadre Rodrigo Lôbo).
Ele: "E aí, comesse lá no Bistrô?"
- Sim. Comi e gostei muito.
"Que ótimo!", disse ele empolgado, para depois soltar que era sócio do negócio.
"Oxe, já havia te dito, Aline. Mas já era a oitava cerveja e acho que tu esqueceu"...

Sim, Tavinho, esqueci. Mas a composição daquele Salmão com cuscuz paulista não vou esquecer nunquinha!
* Tomara que continue assim.
SERVIÇO
Bistrô Couvert
nos shoppings Tacaruna e Recife

terça-feira, 21 de julho de 2009

A pimenta de Dona Son

Tom já está com 7 anos e, a primeira vez que foi ao Burgogui, era um bebê,com dois anos, no máximo. Desde aquele tempo, se apaixou pela missoshiru do lugar - que lá não é chamada assim, à moda japonesa. É sopinha mesmo. E a melhor da cidade - feita com pasta de soja, com bastante tofu e cebolinho fresquinho, picado. Tom pega o arroz grudadinho e vai colocando dentro da sopa, aos poucos. Eu, como toda mãe que adora ver o filho bem alimentado, deliro.
Enquanto Tom vai na sopa, ataco o Bibim pab (acho que é assim que escreve!). Trata-se de um risoto coreano (R$ 18,90, para uma pessoa). O arroz vem arrumadinho, ao lado de legumes, shiitake, carne e depois tudo é misturado, na mesa mesmo, com ovo, óleo de gergelim e pimenta. Para acompanhar, kim chi, uma acelga bem picante, apurada com pimentão vermelho, cenoura e pimenta coreana. Simplesmente, delicioso!
...
O prato "cartão de visita" da casa é o churrasco coreano, ou Burgogui. Mas experimente as outras poucas opções do cardápio, com sabores singulares!
As 'criações' tradicionais da culinária coreana são de Sonja Choi, ou Dona Son.
SERVIÇO
Na Rua Venezuela, transversal da rua da Hora (Espinheiro), na esquina do bode Entre Amigos.

Na foto, os acompanhamentos do Burgogui. Este vermelho é o kim chi.

sábado, 18 de julho de 2009

Sushi doce

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Não é aquele morango, manga ou goiabada...


É que na maioria dos rodízios de cozinha nipônica do Recife, os "sushimen" tacam um vinagre açucarado demais no arroz. A ideia, acredito, é que você enjoe logo e não dê prejuízo ao estabelecimento dentro dos R$ 20 pagos.

Hoje retornei ao Sushilogia, em Casa Forte, na secura de comida japonesa. Difícil sair satisfeita.

Ou será que estou muito amarga?

Sorvete massento

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Chegamos à Bacana, sorveteria da Praça Pedro Jorge, um clássico da vida olindense, e pedimos, cada um, uma casquinha com duas bolas. Crentes de que iríamos dar conta do desejo de resaborear, remomorar e gostar, um susto: o sorvete estava doce demais, massento demais e sem cremosidade.
Decepção.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Olinda, mar e boa comida

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Tem um lugar em Olinda, aberto a pouco mais de um ano, que considero um dos mais agradáveis recantos gastronômicos da linha Olinda-Recife. Coloco o Capitania no eixo do Recife, porque, sabemos bem, a cidade patrimônio não é lá tentadora para um diversidade de paladar.
Sociedade entre Ada Siqueira e o casal Lou e Jeff Colas - chef africano, mestre em cozinha francesa e delicado o suficiente para fazer delícias com qualquer ingrediente -, o Capitania Bar e Restaurante conta com um cardápio enxuto, com preços mais que justos e simplesmente deliciosos.
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Ontem fui por lá e me deliciei com o prato Piaba de Ouro (R$ 39, para duas pessoas). São frutos do mar feitos na chapa de ferro, que chega à mesa super quente e espalhando um bom aroma no ar. Servido com arroz branco. Camarões, lagosta, peixe e polvo perfeiros, cada qual no ponto perfeito de cozimento.
O chope estava geladíssimo e a brisa do mar exigiu um casaquinho.
A casa é decorada com bom gosto rústico e leva fotos de uma Olinda bem antiga, do tempo dos meu bisavós e avós. Um "luxo" de lugar.

SERVIÇO
Fica à beira mar, antes da área militar, na divisa entre Bairro Novo e Casa Caiada.

obs: As pizzas do Capitania seguem a linha da Maison do Bomfim, tb em Olinda e tb comandada por Jeff Colas. Finas, maravilhosas e baratas. O paninis tb são ótimos!

domingo, 5 de julho de 2009

Kibe de forno com gosto de família

Há tempos não passo por aqui. Não que tenha deixado de comer... Pelo contrário. Como todos os dias e no meio das refeições penso: "putz, vale um post no blog". Mas a vida nos prega incertezas e, uma delas, é a minha inspiração e disposição para escrever beiteirinhas por aqui. Gosto disso: a falta de obrigação.
Só presta se for com apetite, como agora.

Pois bem, dia desses o amigo de redação, jornalista querido, André Dib, presenteou os amigos com um quibe de forno. Receita da avó. Herança síria/ libanesa. Achei muito lindo ele me chamar na cozinha para oferecer o primeiro pedaço. Era um pedacinho de ternura de seu passado familiar.

Muito bom. Um pouco sem sal, mas nada que uma regada de sal com azeite não desse jeito, não foi Dibinho?

Depois, aquele tabule com folhas de hortelã inteiras por cima, deu um toque especial.

E foi assim: comida com gosto de casa e chope tirado na hora. Sim, Serginho, amigo alienígena, tem uma maquininha de chope caseira. Custa R$ 130 no Macro, já fiquei sabendo. Supinpa!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Comida de terreiro

Quem for ao Museu do Estado de Pernambuco (Mepe) entre os dias 12 e 14 de junho terá a oportunidade de sentir os aromas e sabores da gastronomia africana com a Mostra Culinária de Terreiro. A abertura do evento, patrocinado pelo Funcultura, acontece na sexta-feira (12), às 19h, com entrada gratuita.

Na área externa do Museu, serão montadas 13 barracas administradas, cada uma delas, por um terreiro de Candomblé representando uma determinada entidade africana, ou seja, um Orixá. Nas barracas serão servidas comidas preparadas durante os rituais religiosos, também conhecidos como Xangô, praticados desde a escravidão.

“No Xangô, cada Orixá tem uma identidade com cores, danças, orações, culinária e proibições específicas. Alguns, por exemplo, como Oxalá, não toleram sal e azeite de dendê. Assim, cada Orixá tem suas oferendas preparadas de forma específica, respeitando-se as restrições dessa divindade”, explica Manoel Papai, babalorixá do terreiro mais antigo em atividade em Pernambuco, o Obá Ogunté.

Entre as iguarias que fazem parte da Mostra, estão o acarajé e o vatapá, já conhecidos dos pernambucanos. No entanto, a maioria dos pratos é restrita ao conhecimento dos frequentadores das cerimônias religiosas realizadas nas Casas de Candomblé, a exemplo do Ekurú que tem na receita o feijão macaça, cebola, camarão e o azeite de dendê.

SERVIÇO
Mostra Culinária de Terreiro
Local: Museu do Estado de Pernambuco (Av. Rui Barbosa, 960 - Graças)
Data: 12 a 14/06
Entrada franca
Abertura
Dia 12/06 (sexta-feira)
Horário: 19h a 21h
Realização do ritual do Origui – Invocações em Orubá entoadas pelo babalorixá e apresentações de cânticos em ritmos africanos com integrantes das comunidades de terreiro

Dias 13 e 14/06
Horário: das 16h às 21h
Apresentações de grupos de afoxés.
Encerramento no dia 14, com toadas em línguas africanas

fonte: Assessoria de comunicação da Fundarpe.

domingo, 31 de maio de 2009

Na mesa de mercado

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Daqui a pouco saio com a família para o mercado da Encruzilhada. Vamos comer um negocinho por lá. Pode ser bode guisado, galinha à cabidela, costelinha de porco ou qualquer outra delícia que a gente só encontra mesmo nesses celeiros populares. Gosto do clima, de gente passando, pandeiro tocando. Boêmios já pra lá de Bagdá, petiscando calabresa.

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Semana passada sentei na Confraria dos Chifrudos, no Mercado da Madalena, com o amigo e forrozeiro Josildo Sá e seu pai, Agostinho do Acordeon. Entre uma e outra de Luiz Gonzaga, duas lapadinhas de cana e cerveja gelada, comemos o famoso feijão preto com patinho. O bom é, depois de comer a carne, chupar o osso.
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Hoje, aliás, é o último dia do festival Comedoria de Mercado. O evento dá visibilidade à gastronomia feita nesses pontos de encontro que têm a cara do Recife.

sábado, 30 de maio de 2009

O ACRE e sua máquina de caldo de cana

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Fui lá. Ainda está fechado ao público. Mas quando estiver prontinho, será uma boa opção para lanchinhos delicados. O Acre é uma loja de multiconceitos, com venda roupas de grifes descoladas, revistas especializadas, tabacaria e com um balcão laqueado branco que servirá de apoio para servir delícias.

Tudo atrente, bonito, de muito bom gosto. Na área de comedoria, o que mais me atraiu foi a máquina para extrair caldo de cana. Uma coisa muito nossa, mas que temos receio de tomar na rua pela falta de higiene. No Acre, vai ter caldo de cana limpinho!

Tapiocas com recheios difenciados e sanduíches com pães leves são algumas das opções já aprovadas na cozinha, comandada pelo chef Tejinho, e ainda em fase de laboratório. Provei ainda um suco de acerola com gengibre. Saborosíssimo!

Tejinho e Cassio, obrigada pela oportunidade de acompanhar um pouquinho o nascimento do Acre, um lugar sensacional!

O Acre abrirá na próxima semana. Fica na esquina da Rua Capitão Lima com Rua da Aurora, em Santo Amaro. Uma placa em vermelho neon dá o sinal.

Wasabi no filé


Comi ontem no Central um filé grelhado com molho de wasabi. A mistura, que pode causar estranheza, é perfeito no paladar. É servido com um fetuccini branco, com um raminho de alecrim. Um prato aromático e surpreendente.
Para quem gosta de wasabi no sashimi e no sushi e topa carne vermelha, deve arriscar no experimento!
O Central fica na Rua Mamede Simões, que fica entre o Parque 13 de maio e a Rua da Assembléia Legislativa.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Para colocar os assuntos em dia

A caixa de email está lotada e acho que deixei alguns leitores com fome. Desculpem-me, comensais sedentos por notícias, estava de folga desta função. A blogueira descansou um pouquinho e volta com novidades. Muitas. Para começar, vamos às pequenas porções:


Gourmet Show

- Neste final de semana no Summerville Gourmet Show (Muro Alto, Porto de Calinhas), Duca Lapenda (Pomodoro Café-PE) e Silvana Muccini (Famiglia Muccini-PB) convidam os hóspedes do resort a um delicioso passeio pela culinária italiana. Sob o tema "Caminhos da Itália" os chefs preparam extraordinárias iguarias como Pastasciutta al mare & montagna (massas especiais aos frutos do mar) e Tortéis a moda Italiana (massa recheada com creme de abóbora e parmesão), pratos que deixarão os visitantes com gosto de quero mais.


Comedoria de Mercado


- O 3º Circuito Comedoria de Mercado se despede do público neste final de semana. Quem ainda não conferiu de perto o festival gastronômico, que une a tradição da culinária regional a atrações musicais variadas, terá uma boa oportunidade até o próximo domingo (31). Os bares participantes do evento, que está movimentando os mercados da Encruzilhada, Madalena, Cordeiro e Boa Vista, oferecem uma comida caseira com qualidade, a um preço atrativo.


Capitão Lima

- Tem novidade no Capitão Lima, em Santo Amaro. O restaurante inaugura amanhã (dia 30, sábado) ambiente com ar condicionado. Quem aparecer para almoçar vai encontrar um cardápio com várias opções de bacalhau (petiscos, entradas e prato principal). Preço promocional para o vinho chileno Concha Y Toro (R$ 28 a garrafa, R$ 6 a taça).
O Capitão Lima funciona de segunda à sábado, para almoço, a partir das 11h30 (Rua do Lima, 102, Santo Amaro). Aceita cartões e vale-refeição Visa. Telefone 3222.5244

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Veja só como é o Recife...

Leitores que vieram por aqui nos últimos três dias e sentiram falta de novidades,
devo dizer que não sou uma blogueira do tipo vagabunda, que só come, dorme na rede e escreve. Tb trabalho (!), e muito, diga-se de passagem. São dois filhinhos pra criar, gente!

Escrevo este post numa carreira monstra. Mas precisava dizer a minha impressão da festinha de ontem, da Veja Recife.
Achei bonitinha, o bufê de Tatiana Marques muito bom e coisa e tal. Só não entendi a presença do governador Eduardo Campos no evento, se passando a entregar troféus aos "premiados" da gastrô. Oxe.

Outra coisa me chateou e deixo aqui a questão. Por que alguns donos de estabelecimentos que foram indicados e até pagam a tal taxa para estar na Veja Recife não estavam na lista de convidados? Barraram o povo. Que coisa feia, Dona Veja...

Sem contar que ninguém mais aguenta as mesmas indicações, os mesmos prêmios.... Parece até que esses juris não circulam!!!

Depois volto aqui para fazer mais comentários da festinha...

sábado, 16 de maio de 2009

Dalva de Oliveira comeu arrumadinho de bacalhau

E eu também. Feito por Mário Francelino, o cara que há mais de meio século mantém seu bar em Porto da Madeira, Beberibe. O Cantinho da Dalva, que até 1969 se chamou Pio XII, é o despejo de fanatismo de Mário pela estrela. Dalva esteve na casa de Mário pelo menos umas três vezes. Contam que ela comia o tal arrumadinho dele.
Suculento, bem suculento. Com direito a azeitona verde. Custa R$ 12.
Melhor, inclusive, do que o do "bar do Arrumadinho", em frente ao Sesc de Santo Amaro.

Para os de fora, Arrumadinho é um petisco feito com feijão verde, farofa, verduras picadinhas e carne (normalmente de sol, charque, linguiça ou... bacalhau). O prato chega à mesa todo "arrumadinho", com cada ingrediente em seu devido lugar. Cabe a nós, comensais, desarrumá-lo.

...
"E ela sempre me recebia, na casa de Peri Ribeiro, com uma macarronada", lembra Mário, de boca 'cheia', um tanto íntimo da diva.

No cardápio do Cantinho também há coisas como fritas, camarão na manteiga e carne de sol. Mário cuida da cozinha pessoalmente.
Lugar simples, sem luxo. Mas justo, muito justo e divertido. Sextas, sábados e domingos tem J. Felipe e seu teclado. Repertório: bolero, xote e cumbia!

Aviso às moças: o banheiro não tem privada tradicional. É daquelas, que ficam instaladas rentes ao chão. Para fazer xixi de cócoras ou em pé. Para as não-habilidosas, há um banheiro comum reservado. Peça a chave ao garçom.

SERVIÇO
Avenida Beberibe, 3677 - Porto da Madeira) . Informações: 3444-6101

Sem refri, sem fritura


Amo informações que surgem na noite. Na última quarta-feira, aniversário do bar Central, chegaram muitas.De bolo. Mas, obviamente, não lembro de todas. Estava de folga. Sem caneta no bolso. Mas uma delas ficou.

A rua da Aurora, esquina com Capitão Lima, vai ganhar mais um reduto gastronômico: o café bistrô Acre.
Gostei da sonoridade... Acre...

O negócio vai ser tocado por Cassio Bonfim e a cozinha criada por Tejinho, duas figuras ilustres do social-club-night-recifense.
Os rapazes parecem empolgados com os conceitos da nova casa:

1) O local terá na decoração um irresistível sofá vermelho
2) Nada de refri ou frituras
3) Espumantes e cervejas especiais estarão certamente no cardápio
4) Clima sofisticaaaado!

Sugeri wi-fi.

Deve abrir semana que vem, se não me falha a memória...

terça-feira, 12 de maio de 2009

Vegetarianos sim! E com muito sabor

.Esta vai para o meu novo leitor, Rafael Mattos e sua namorada vegetariana...

Pois bem. Vou dar algumas dicas. Não sou vegetariana, mas de vez em quando meu organismo não tolera carne. Além disso, tenho amigos que "não comem cadáveres" (acho horrível quando falam isso. ui!)

1) O meu preferido: a casa de Hilda. Está num post logo abaixo. Hilda é uma cozinheira de mão cheia, da linha macrobiótica (seu mestre é Tomio Kikushi). Na casa dela, ele recebe um público seleto (normalmente são as mesmas pessoas), mas também está aberta a novos adeptos de uma culinária "integralizante", como defende seus quitutes. Gilberto Gil, inclusive, quando vem ao Recife, só come das comidinhas de Hilda.
Lá, o cardápio é feito por dia. A refeição simples é composta por um gohan de arroz integral (quase sempre cateto) e um pratinho secundário, com alguma pastelaria, vegetais e raízes. No completo adiciona-se sopa. Aí ela faz também o especial, que pode ser um bobó de peixe (lá, peixe entra!), ou a feijoada (nas sextas-feiras). É maravilhosa!!! A refeição completa sai em média R$ 13.
Fica na Oliveira Lima, Boa Vista (uma casa, sem placa na fachada, ao lado do muro do Nóbrega)

2) Na mesma rua, tem o Céu e Terra, que segue a mesma linha macrô. Os pães de lá são deliciosos. Este restaurante, que tem plaquinha na frente, fica logo após uma loja de revelação de fotografias.

3) Tem ainda os restaurantes dos "crentes". Chamo-os assim. Acho que são da Petencostal, não tenho certeza. Há tr~es bons restaurantes self-service, vegetarianos, na cidade. O primeiro é na Av. Norte, um pouco antes da Praça do Rosarinho (sentido subúrbio). O outro é na frente da Faculdade de Direito, no Centro. E o terceiro, por trás da Igreja do Carmo. São bem simples, baratíssimos, populares, mas muito saborosos.

4) Tem o Hare Khrisna, lá na Rua do Lazer, pertinho da Católica. Fica em frente ao templo Hare. Gostoso, mas às vezes condimentados demais.

5) O restaurante de Rejane, que tb é Hare, é muito massa. Fica ali perto da Católica também. Indo pela João de Barros, entra à logo após o sinal da Celpe. É uma casa grande, em tons verdes, do lado direito da rua. É self-service e acho, que de todos que falei até agora, é o mais caprichado. O local oferece até massagem relaxante!

6) Até agora, só dei opções de almoço. Mas, para a night, um cardápio que acho muito bacana é o do bar Central. Há opções de tira-gostos e refeições sem carne alguma. Uma coisa que adoro comer lá é o homus com pita (pasta de grão de bico com pão árabe) e a samosa (pastel indiano). há outras opções. Fica na Mamedes Simões, Boa Vista. É uma rua que fica entre o Parque 13 de Maio e a Rua da Assembleia Legislativa.

Ufa! Acho que tem mais. Como vcs perceberam, não sou boa de endereço, mas acho que pelas referências dá pra chegar.
Boa sorte e bom apetite!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

O que os olhos não veem...

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Gentis leitores deste diário de mesa,

Devo confessar que Dia das Mães não é lá a data mais apreciada do meu calendário. Apesar de ser mãe de dois meninos maravilhosos, não exijo presentes e nem faço daquele domingo o mais esperado. Na verdade, acho tudo meio forçação-de-barra-comercial. Há quem goste, se emocione. A maioria, acredito.

Ainda mais que ontem fui recebida por uma conjuntivite, que deixou meus olhos grudadinhos na madrugada. Tô abusada. De mau humor.
...
Mas sim... Deve ser o quinto ou sexto ano consecutivo que levo para a casa da minha sogra o Tabule, porque "a salada é de Aline". Fiz uma vez, gostaram e a família pede sempre a presença dessa entradinha árabe. O danado é que ninguém organiza o que cada um vai levar. Então fica uma miscelânea louca de sabores: bife acebolado, rocambole de carne moída, feijão verde, macarrão com presunto e... Tabule. No final das contas, acho engraçado. E abro "os trabalhos" com cerveja gelada, nesse caso, "para não pensar tanto".

Dou para vocês minha receitinha de Tabule. Aprimorei depois que li o livro Aroma Árabe, de Salah Jamal (Editora Senac).


Tabule
(Para seis pessoas)


- 4 tomates verdes sem semente, bem picadinhos
- 3 pepinos sem semente e sem casca, bem picadinhos
- 1 cebola grande bem picadinha
- 1 xícara de salsa bem picadinha
- 1 xícara de hortelã bem picadinha
- 1 xícara grande de trigo para quibe
- Para temperar: sal, limão, azeite e canela em pó

Coloque o trigo para kibe umas três horas de molho. Escorra bem e misture aos picadinhos todos. tempere com sala a gosto, limão, azeite e, para dar um aroma delicioso, uma pitadinha de canela. Monte em um travessa por cima de folhas de alface inteiras.


Para comer antes e durante a refeição.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

O tempero de um tal de Zé Corninho

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Não vi a cara do sujeito. Se na cabeça dele tinha chifre ou não... O fato é que na semana passada alguns amigos jornalistas, durante uma boa farra, me falaram da comida do 'cabra'. "Oxe, Aline, é lá em Campo Grande, pelas tuas bandas!" Obviamente, eu e minha curiosidade palatativa fomos conferir hoje no almoço a birosca, no terraço da casa do corno.

Pela descrição dos amigos, imaginava uma coisa mais humilde. Não se trata realmente de um local requintado. Tem recente reforma aparente. Mas os ventiladores de teto não dão conta do calor. Toalhas limpinhas nas mesas, nada de placa na fachada e sem adesivos do tipo "aceita cartão" na porta.

Eu e Beto sentamos na única mesa que ainda estava vazia. Pensei logo: "pela lotação, o negócio deve ser bom!".

Depois da gente, chega mais um bolo de famintos para comer, que fica esperando no apertado salão, que na verdade é a garagem da casa do cidadão. Quando uma das mesas ficam vagas, um dos 'esperantes' puxa a cedeira para sentar e é interrompido por grito, que vem do outro lado, bem sonoro e vibrante do garçom: "TU NÃO!". O bichinho do cliente chega fica amuado... Da ré e deixa a mulher senta, que pelo visto estava na vez. O rapaz não vai embora. Insiste. Quer comer. E deve ser corno, sofredor, assim como o dono do estabelecimento.

'Mas a comida deve ser boa', amorteci.

Lá, além do cardápio fixo, tem os pratos do dia. O de hoje foi Dobradinha e Bacalhau gratinado. Pensei ir no bacalhau, mas confesso que piranguei pagar, em tal ambiente, R$ 47 para duas pessoas. Com consentimento do meu companheiro de mesa, pedi um filé ao molho madeira. O acompanhamento, com cara de casa: feijão verde, vinagrete, arroz e purê. Preço: R$ 28, 1/2 porção (com um pedaço de filé). Caro... deduzi.

Chegou o prato. Não demorou muito. Tempo suficiente para uma Original. Beto tinha pedido um caldinho de feijão, que nunca chegou. Desistiu.

Resultado, para não prolongar muito: no molho madeira, reinava a maisena. Tempero sem graça. Os acompanhamentos, na mesma linha. Comi porque tava com fome. Saí de lá tristinha.

Talvez erramos o prato. Ou quem sabe tomei pouca cerveja. Não sei. Não dei sorte. Vou voltar para confirmar a péssima impressão.

O local é frequentado por advogados engravatados. Tinha político também. Mas esse blog não é de fofoca. Saí encucada: O que esse povo viu aqui?

Para mim, é gente que não teve mãe cozinheira e não sabe o que é comida caseira. Ou então, pessoas classe média alta que acham cult comer num terraço calorento de um bairro popular da Zona Norte.

Para chegar: Indo pela rua da As Pás, é a segunda à direita após o cruzamento com a Estrada de Belém. Vai lá. Quem sabe a gente discorda.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Se você odeia sua mãe, leve-a a um restaurante no domingo!

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Louco é aquele que se propõem a enfrentar as filas, os garçons se esbarrando e o filé quase cru que chega à mesa no Dia das Mães.
Pobre dos filhos que não têm uma mãe habilidosa na cozinha para fazer uma comidinha legal para a família; e coitada da mãe que tem um filho que não sabe fritar um ovo e a levará para um restaurante neste domingo.

Hoje, no retaurante Couvert, na Ilha do Leite, ouvi a melhor frase da semana: "Só quem não gosta da mãe é que a leva para comer fora no Dia das Mães". O pensamento, por incrível que pareça, é de um dos sócios do Couvert, Fernando Torres. Sincero o rapaz. Por isso, simpatizo tanto com ele. E de quebra, com os dois negócios dele: o Couvert e o Mercado 153, no Tacaruna, que abrirá filial, agora em junho, no Shopping Guararapes.

Sim, mas no Couvert, como sempre, comi muitíssimo bem. O chef Liberato Pereira é um expert em fazer qualquer um suspirar. Qualquer um mesmo, porque, o lugar é um dos melhores da cidade em termos de custo benefício. Honesto até demais!

Lá tá rolando a Temporada do Pata Negra, um tipo nobre de presunto espanhol. São cinco opções de pratos, todos por R$ 18,80.

Na entrada, dividi com Laís Godoy, assessora-amiga de imprensa, uma saladinha delícia (Insalata Monastério), que aproveita uma das melhores combinações gastronômicas do mundo (pelo menos para mim): presunto e melão!
Depois, fomos no Filé Pata Negra. Veio mal passado, do jeitinho que eu gosto e muito macio.
Sobremesa: pudim de tapioca. Cafezinho pra fechar. Ui. Cadê minha rede?!

No final de tudo, ainda ganhei de presente três receitas com Pata Negra para me arriscar no Dia das Mães. Acho que vou fazer bonito! Divido a dica com vocês!
obs: No Mercado 153, Tacaruna, vende esse presunto espanhol da Ceratti.


SERVIÇO:
Temporada do Pata Negra
Restaurante Couvert
De 20/04 a 20/06/2009
R$ 18,90
Paço Alfândega (Bairro do Recife) e Shopping Plaza (Casa Forte)
Segunda a sábado das 12h às 22h / Domingos e feriados das 12h às 20h
Hotel Mercure / Ilha do Leite
Diariamente das 12h à 00h

Receitas com Pata Negra

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Por Liberato Pereira (do Couvert e do Mercado 153)

1) Risoto da Rioja

INGREDIENTES
60g de arroz para risoto
1 cálice de vinho branco
50ml de caldo de legumes líquido
100g de jamón Pata Negra em tiras
30g de alho
½ cebola picada
50ml de azeite
50g de manteiga
70g de queijo parmesão
40g de frango defumado
40g de lombo defumado
30g de cogumelo seco
30g de alho poró

MODO DE PREPARO
Dourar o alho e a cebola no azeite / acrescentar o arroz e o vinho branco / evaporar / acrescentar o caldo de legumes e deixar cozinhar por aproximadamente 12 minutos / acrescentar os demais ingredientes e cozinhar por mais 2 minutos / adicionar o frango, o alho poró e o lombo / finalizar com a manteiga e o queijo.

2) Insalata Monastério

INGREDIENTES
½ melão japonês
1/3 melão espanhol
50g de alface americana
100g de jamón Pata Negra
100g de queijo-do-reino

PARA O MOLHO
50ml de caldo de framboesa
20g de mostarda
1 colher-de-chá de açúcar
100ml de suco de laranja
30ml de molho balsâmico
OBS: Reservar

MODO DE PREPARO
Cortar o melão japonês intercalado / acrescentar o jamón e o queijo-do-reino nas intercaladas do melão / em volta do prato, acrescentar o melão espanhol / temperar com o molho.

3) Carré Ibérico

INGREDIENTES
60g de cordeiro com osso
100g de jamón Pata Negra
100ml de molho madeira
30g de pimenta verde
30g de pimenta preta do reino
50ml de creme de leite
120g de arroz cozido
50g de manteiga

MODO DE PREPARO
Temperar o cordeiro com sal e pimenta a gosto / grelhar / envolver com tiras de jamón e reservar.

PREPARO DO MOLHO
Ferver o molho madeira e acrescentar a pimenta verde e a pimenta preta, o creme de leite e a manteiga.

70% do molho vão para o cordeiro e os 30% restantes para o arroz / puxar tudo junto e servir o arroz ao lado do cordeiro.

Roteiro Dia das Mães (vá no sábado ou na próxima semana!)

Neste post, utilizo uma prática muito comum entre os amigos jornalistas. Aqui, copiei e colei (com uma certa edição, claro!) alguns dos e-mails enviados pelas assessorias de imprensa.
Pode ir. Boa sorte!
Eu prefiro cozinhar para as mães da minha família.


Casa dos Frios

Para o Dia das Mães, a delicatessen lançou chocolate em forma de coração , com 200 gramas, pelo preço de R$ 32, 90 (ui!), tendo como matéria prima os desejados ao leite e amargo de marca belga. Seguindo a mesma linha, caixinhas com 12 unidades, também em forminhas de mini-corações, pelo valor de R$ 18,00. O mimo, como dica de presente para o segundo domingo de maio é desenvolvido pela cozinha da loja, sob o comando de Izabel Dias. A linha será repetida para o Dia dos Namorados. Informações: (81)2125-0000.







Restaurante e Pizzaria Atlântico




O lugar montou estrutura exclusiva para o próximo domingo, que vai desde a recepção das mães com rosas à contratação de profissionais para atender ao maior fluxo de pessoas. Entre os pratos principais Peixe ao molho de camarão (R$ 29) e Frango à Kiev (R$ 23). Outras sugestões da casa são o Filé à Parmegiana (R$ 32), com a carne empanada e gratinada na mussarela, molho de tomate e spaguetti; e o Camarão ao catupiry (R$ 39,90), que tem o fruto do mar preparado ao creme do queijo, acompanhado de arroz branco e batata frita. Todos os pratos servem duas pessoas. Informações: (81) 2101.1111.

Bar 10

O restaurante, instalado no Caxangá Golf & Country Club, criou em homenagem ao Dia das Mães o Frango Canadense (R$ 25), um filé de peito com molho rosalba recheado com queijo e servido com arroz de açafrão com maçã, batata torneada e salsinha. Outra novidade da casa é o prato do festival Brasil Sabor, o Filé Mighon Napolitano com Espaguete de Legumes (R$ 26,90), onde a carne alta é chapada e puxada na manteiga e cebola, acompanhada de molho escuro, branco e rosa. Os dois pratos são individuais. F: (81) 3272.1010

Capitão Lima
O restaurante , em Santo Amaro, abrirá excepcionalmente neste domingo, Dia das Mães. Há opções de pratos coletivos - bacalhau do Porto e risoto arbóreo de camarão - e pratos individuais como o filé de pescada amarela coberto com cebola com gergelim e o mignon apimentado acompanhado de farfale. Os preços variam de R$ 16 a R$ 60. O cardápio tradicional da casa está mantido.Preço especial para o vinho Concha y Toro - R$ 26 a garrafa.
Quem preferir degustar os pratos em casa, pode encomendá-los até o meio-dia do sábado.
F:3222.5244 e 8611.8873

Patuá

O restaurante Patuá Delícias do Mar, em Olinda, preparou uma sobremesa especial, criada para celebrar a data. Será oferecida para todas as mulheres que estiverem almoçando no Patuá no próximo domingo. Dengo gostoso é feita com discos de chocolate com recheio de pavê de chocolate em crocante de castanha. Vale lembrar que no Dia das Mães o restaurante dará preferência aos clientes com reservas. Clientes sem reserva terão de esperar a disponibilidade de mesa. Informações: 3055.0833

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Café Porteño: capricho do papel ao filé

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Tô remoendo este post desde cedo. Normalmente fico assim quando quero escrever sobre algo que admiro. Fico juntando adjetivos positivos e acabo protelando até a última gota.

Pois bem. Ontem tive um almoço muitíssimo agradável regado por tacinhas de branco e rosè no Café Porteño, Espinheiro.

A casa comemora este mês dois anos de funcionamento e de um casamento muito massa, entre a criatividade do chef Leandro Ricardo e do capricho visual e de concepção da sócia-proprietária Bruna Oliveira.
Para quem ainda não conhece, o ambiente é aconchegante, pensado em cada detalhe. Pode atrair desde o meu pai, um cara mais tradicional, até eu mesma, que adoro me entornar em vinhos com ótimo custo benefício e me deliciar com um bom filé. No fim, a conta é honesta. Supreendentemente barata para quem faz farras gastronômicas nos recintos requintados da cidade e perfeita para mim, uma jornalista lisa, como a maioria dos colegas. Todos satisfeitos.
Pois bem. No almoço de ontem comemos pra caramba, claro! Leandro, ia mandando o garçom soltar os pratos enquanto perguntava aos jornalistas presentes na mesa quais os seus pratos de infância. Toda vez ele faz isso. Uma mania de comfort food danada! E eu adoro!
Flávia: bolinho de feijão, arroz e farinha amassados na mão pela avó e melados no molho de carne.
Eu: feijão preto da minha avó Nilda, com arroz carioca no alho e sardinha frita.
Diogo: Bacalhau, de muito
Do resto, não lembro...
Oxe, que oba, oba besta para entrar nos dez pratos novos do Café Porteño!!

Para pontuar, o Café Porteño nasceu da ideia de trazer ao Recife um pedacinho saboroso da Argentina. O primeiro cardápio que Leandro montou surgiu com referências da América Latina. No segundo, ele partiu para o México. Agora, ele traz um sotaque espanhol para as novas delícias.

Vamos lá!

De entrada, veio o Gambas al torrontés, que são camarões ao vinho branco e salsa barbacoa dentro do pão ciabatta crocante com batatas paysanne.



Também teve uma linguiça meio picante, envolta de massa folhada (que não estava muito crocante - porque, segundo os entendidos da mesa, é difícil dar o ponto ideal em massa folhada no nosso clima).

Prato principal: A maioria ficou com a La Playa e La huerta (R$ 21,90), uma opção light do cardápio com filé de peixe.

Outros pediram o Tournedor Faena (R$ 21,90) , um filé alto assado em crosta de parmesão crocante com tortila porteña. Experimentei um pouco do vizinho, mas achei o filé dele passado demais. Prefiro ao ponto, mas puxado para mal passado. A tortilha estava boa.


Eu e Bruna, a proprietária e designer (que por conta disso faz os releases mais caprichados visualmente desta cidade *) fomos de paella, batiza de Mariñera Pinzón. Porção para dois, por R$ 34,90. Estava gostosa, leve, mas ainda prefiro aquelas paellas bem condimentadas.
Por fim, docinhos para engodar sem culpa.

Um brinde e vida longa ao Café Porteño! Tim tim

SERVIÇO:
Rua da Hora, 712, Espinheiro.
domingo a sexta, das 12h às 23h e sábados das 16h às 23h.
Tem manobrista.
Tem também área externa (que começou como um simples quintal decorativo e agora é o espaço mais disputado nas noitadas do restaurante)
Sim! Tem também música ao vivo, com tango às terças-feiras.

* O restaurante foi premiado pelo 3º Salão Pernambuco design como Melhor Identidade Visual do estado!

Para todos os dias

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Sou fã incondicional de Hilda. Uma das melhores cozinheiras do Recife. Toda vez que vou ao pequeno restaurante na Boa Vista (que na verdade é a casa dela), tenho a sensação de que estou perdendo tempo na vida, por não comer aquela comida todos os dias.
Não sou nenhuma natubeba, macrô ou vegetariana, mas passaria muito bem pela vida se a única cozinheira do mundo fosse Hildinha.
Hoje estive lá na hora do almoço.
Comi: arroz integral com molho branco de peixe. O prato secundário tinha uma tortinha de jerimum, couve picadinha no alho e um cozinhado de bardana. A sopa era de milho verde. Um comidinha que tem gosto de amor.

Quem tiver curiosidade, aparece lá na Oliveira Lima. A casa tem muro verde e fica colada ao muro do Nóbrega.

Pequenas porções

Juro que não vou entrar na nóia que tanto me consumiu por anos: o ritmo frenético de redação de jornal. Portanto, queridos amigos de mesa, prometo que vou fazer um esforço para tentar colocar aqui o máximo de notícias que me mandam.
Optei por degustar a vida mais devagar. Quero comer pelas beiradas, saboreando cada garfada. Outra coisa: não pretendo perder a essência deste blog, um diário íntimo, porém compartilhado.
Por estas palavras não recebo salário. Para elas, também não há patrão. Sou dona da minha própria 'viagem'. Êêeeeee!
Tenho até rede no escritório, caso o corpo necessite de siesta.
Esse discurso todinho, que talvez só interesse a mim, é para dizer que neste espaço escrevo o que minha boca fala ou sente sobre sabores formidáveis e também amargos demais. Não se assustem: posso ser doce, como também ácida.

Texto solto, língua solta. Censura?

Aí, para escoar esse caralhau de notícias, resolvi criar mais um tag: Pequenas porções. Neles, estarão notinhas informativas, com novidades vindas de assessorias de imprensa, chefes, cozinheiros e companheiros balconistas.
Se não gostar, meta a colher!

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Mais tarde publico algumas novidades (pelo jeito, só com dicas para o Dia das Mães, que, aqui pra nós, lotaram minha caixa de entrada!)

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Onde foram parar os tubarões do Recife? R: Na sopa

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Nunca mais os jornais locais (e nacionais) noticiaram ataques de tubarão em Boa Viagem, Piedade, Candeias, Paiva e lá vai.
Ontem, em boa conversa com um grupo de jornalistas, chegamos à conclusão que a "culpa" é dos chineses que moram na cidade.

Explico:
Soube, por exemplo, que o dono do Tepan (na Encruzilhada), não pode saber de algum tubarão morto na areia, ou pego por pescadores, que é o primeiro a aparecer para comprar o bichano.
Com um facão, arranca-lhe logo a barbatana.
Explico de novo:
No restaurante desse senhor de olhos puxadinhos, a Sopa de Barbatana de Tubarão está constantemente no cardápio e custa a "balela" de R$ 510,00. Isso mesmo. Para 8 pessoas.

Há até uma pesquisa do grupo WildAid (ong que tem como missão dar fim ao comércio ilegal de animais selvagens), que a moda de comer sopa de barbatana de tubarão na China se transformou na principal ameaça para a sobrevivência da espécie no mundo.

O prato é comum em banquetes de negócio, política e festas chiques no país. Os consumidores chineses (e muito ricos), que consideram o prato um símbolo de status e prestígio, não estão nem aí com o impacto ambiental.

PS: Este post, que tem um fundinho de humor, não pretende deixar os chineses como totais culpados do desequilíbrio ambiental no litoral pernambucano.
Sabemos bem de quem é a culpa majoritária dos ataques de tubarão nos últimos anos. Ou não?

quarta-feira, 29 de abril de 2009

O que traz boa lembrança?

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Acabo de voltar do Oficina do Sabor, do requisitado César Santos. Lá, ele apresentou à imprensa especializada seu novo Prato da Boa Lembrança, o Tilápia a maré cheia.

O peixe (criado em açude e que virou um frisson em vários restaurantes), leva uma capa empanada crocante e é acompanhado por um mix de ingredientes. Pimentões vermelho e amarelo picadinhos, feijão verde, cebola, salsinha, abacaxi e, para dar consistência, massa gnocchetti em forma de concha e camarões cozidos.

Para nós, pernambucamos, acostumados com todos esses sabores, o prato não embala suspiros intermináveis. É simples. Mas, são dessas simplicidades que César se mantém no topo, como um dos mais conceituados chefs do Brasil. Esperto, o rapaz.

A habilidade criativa para ingredientes "da terra" foi colocada na mesa, talvez sem pretensão alguma, logo no início da refeição. Um picadinho de chuchu, com farofa e carne de sol, parecido com aquele da casa da vovó... Humm, esse sim, me levou a boas lembranças!

ps: A cerâmica do prato da Boa Lembrança 2009 do Oficina do Sabor foi pintado pelo pernambucano Reynaldo Fonseca. Para esta edião de 15 anos da associação, cada estabelecimento do Brasil pode escolher um artista.


Já está pendurado na cozinha do escritório, lindo, em tons marrons (bem diferente dos extremamente coloridos das edições passadas). Gostei! Vou tirar a foto amanhã e postar aqui.


Oficina do Sabor Rua Amparo, 335 - Olinda. F: 81. 3429-3331

terça-feira, 28 de abril de 2009

Em busca do aconchego

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Joca Pontes é delicado.
Nos temperos, montagens de seus pratos e no trato com as pessoas.

Talvez por isso, jamais achei que o Ponte Nova, dentro daquela academia frenética, em Boa Viagem, combinasse com as apresentações do chef.

Que bom que a partir da segunda quinzena do mês de maio ele muda de endereço.
Só de endereço. A equipe e o cardápoio continuam os mesmos.

"Apenas procuramos um lugar mais aconchegante para abrigar nossa casa", me disse ele por e-mail. Mais um bom lugar para fortalecer o mercado gastronômico na Zona Norte.

O "novo" Ponte Nova:

Rua do Cupim, 172, Graças
Horário de funcionamento: segunda a sábado, a partir das 19h
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segunda-feira, 27 de abril de 2009

O fim do mais diversificado polo gastronômico do Recife

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Não deu para entender a atitude da Prefeitura do Recife em restringir o comércio ambulante de alimentos na praia de Boa Viagem. Para quem é frequentador daquelas areias, sabe bem a falta que fazem alguns comerciantes. Entre eles, o nigeriano Ezequiel, que rumou de volta a África, depois que João da Costa acabou com sua carrocinha de camarões ao alho. Muito alho.

Domingo passado, tive vontade de um queijinho assado. Depois pensei em um espetinho. E o abacaxi cortado na hora? Fiquei na vontade.

Prefeito, com todo o respeito, o senhor não percebe que os nossos ambulantes formam um dos principais perfis turísticos e gastronômicos da nossa praia de Boa Viagem? De tudo tem. Ou melhor, tinha.

Tudo bem. Muitos pecam pela falta de higiene. Mas, não seria mais legal padronizar e capacitar o serviço desse povo? Ia ser bom para eles e para boêmios-praieiros, como eu.

Eita! E as cervejas em garrafa? Precisava mesmo ter banido? Até porque, na areia fofinha, fica difícil quebrar vidro e, ainda por cima, no final da tarde, as latas fazem muito mais sujeira do que os vasilhames (que iam direto para as grades). Sem contar, que consumir as latinhas pesa no bolso!

Pronto. Já desabafei! Me sinto melhor...

Agora vai a dica:

Os caldinhos, que não são produzidos na praia (já chegam da casa dos comerciantes prontinhos em garrafas térmicas), ainda fazem a alegria.


Mas, o melhor deles, sem sombra de dúvidas, é o de Wilson. Ele circula entre a Padaria Boa Viagem e o Pina. Mas, se você der uma telefonada, dizendo um ponto de referência, ele vai ao seu encontro. No caldinho de feijão, Wilson coloca tudo o que temos direito, até torresmo crocante. No verão, são mais de 20 ambulantes trabalhando no Caldinho do Wilson.

Minha amiga, sommelier (chiquérrima) e blogueira (http://www.escrivinhos.com/) Fabiana Gonçalves é cliente assídua do rapaz. Não é vinho, mas ela recomenda!

Olha aí o cartão de visita do moço:

É possível resgatar a tradição

E isso a gente confirma quando vai ao Boteco Maxime, no Pina. A peixada, preparada com peixe fresquinho, muitos legumes e servida em panela de barro - que chega fervente à mesa - é tudo de bom! Então, quem há 20, 30 anos se deliciou com a brisa marinha e sentiu um gostinho especial do que de melhor da maré, pode reviver os sentidos.

Que bom quer o Recife ganhou de volta um dos mais tradicionais restaurantes de sua história.

Além disso, o lugar é muito aconcheante. Perfeito para um pós-praia.

Para quem gosta de polvo, não deixe de experimentar o polvo na brasa com alho. Nota 10.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Coisas, ou melhor, delícias de Saburó

Ir ao Sumô tomar uma dose após um dia de muito trabalho tem se tornado uma prática. Na verdade, sou levada a tira-colo por minha amiga-irmã Melina Hickson (conhecida por lá até pelo ajudante de cozinha).
Em nossa mesa, SEMPRE chega o shiitake flambado. Com torradinhas fica perfeito com meu uísque e com o vinho de Melina. Aí depois vem a série de temakis (nunca ficamos em um apenas!). O legal é pedir o temakki especial, onde o sushiman da casa cria as combinações na hora, completamente fora do cardápio. Toda vez surpreende e mostra como a casa sabe satisfazer seus assíduos clientes.
Por fim, pastel Romeu e Julieta. Ui.

SERVIÇO
Rua Xavier Marques ,87, Aflitos
f: 3426-8272
17h30/0h (sex. e sáb. até 1h30; fecha seg.)

Sim, o melhor sanduíche

foto: leonardo lacca

Está definido (até que provem ao contrário), pelo menos para mim:

OS MELHORES SANDUÍCHES DA CIDADE ESTÃO NO CASTIGLIANI

(Ai, como é bom escrever em blog, porque eu voto em quem eu quiser!)


O lamento é que o pequena lanchonete / café fica escondidinha, no Cinema da Fundação. Portanto, um público bem restrito (no caso o que curte filmes que não correm pelo circuito comercial) já ten]ve a oportunidade de tomar um cafezinho (dos melhores) e comer as comidinhas deliciosas de lá.

Hoje recebi a boa notícia que o Castigliani vai se instalar no Centro de Convenções durante o Cine PE (27 de abril a 3 de maio) . Com certeza, vai conquitar mais gente pela boca.

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A cafeteria funcionará das 17h até meia-noite e promete ser ponto de encontro de cineastas, atores, críticos de cinema e público em geral. Para acompanhar a troca de ideias e impressões sobre a sétima arte, serão servidos 15 tipos de cafés, entre quentes e gelados, todos preparados por baristas treinados, utilizando café gourmet nacional da marca paulistana Suplicy (100% de grãos da espécie arábica).

Sucos, chocolate quente, milk shakes e frappés especiais, caipirinhas também estarão disponíveis, além de sorvetes e petit gateau de nutella como sobremesas. Os cinéfilos que quiserem “forrar” o estômago antes de entrar na sala de cinema ou no intervalo entre os filmes, podem contar com sanduíches, croissants, quiches, pão de queijo, mini tortas doces, cookies, brownies e financiers (receita francesa de bolinho de amêndoas).

ANIVERSÁRIO - A participação da Castigliani no Cine PE faz parte das comemorações do aniversário de dois anos da cafeteria. Durante o evento, a Castigliani continua funcionando normalmente, das 15h às 22h30, ao lado do Cinema da Fundação (Rua Henrique Dias, 609, Derby), que abriga programação paralela ao festival com oficinas Mostra Pernambuco de curtas-metragens e Mostra BNDES Costa Gravas.

Na Castigliani, da Fundaj, o público pode experimentar com exclusividade algumas novidades do cardápio como o café gelado Mini-Afogatto (maracujá, limão ou côco), onde o café espresso vem com uma bola de sorvete submersa, e o sanduíche Giuseppe, que traz peito de peru com pasta de pêssego apimentada, queijo do reino e rúcula no pão ciabatta. Em breve, a casa também contará com nova ambientação com fotografias de artistas, cineastas e atores em cliques que fazem referência ao mundo do café.

Serviço:
Castigliani Redux no Cine PE
De 27 de abril a 03 de maio
Horário de funcionamento: das 17h a meia-noite
Local: Centro de Convenções de Pernambuco, Complexo Salgadinho

Castigliani Café Especiais
Rua Henrique Dias, 609, Derby – 1º andar da Fundação Joaquim Nabuco
Telefone: 81 3073-6683
Horário de funcionamento: de terça a domingo das 15h às 22h30
Aceita cartão Visa

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Dia das gordinhas mamães


Sempre que recebo sugestões de notas das meninas da Assertiva, uma assessoria de imprensa, já vejo, antes de abrir a mensagem, uma porção de chantily e muitas, muitas calorias.
Pois bem, da última vez, não foi diferente.
Elas atendem à Deli Doces e dão a notícia:

Uma das apostas de Tarciana Alves para o festejado período é a deliciosa Torta Desejo de Morango (R$18.00 KG) – uma delícia que leva dois saborosos recheios. O primeiro vem com polpa de morango concentrada; chantilly; pedaços de morangos e leite condensado.

Em seguida a delícia recebe o segundo recheio trazendo gostosos morango picado e polpa de morango picada. Para deixar todas as mamães com mais água na boca a delícia recebe cobertura de chantilly e polpa de morango concentrada.

Outro destaque da Deli é a Torta Mosaico (R$20.00 KG) uma verdadeira delícia com dois recheios. O primeiro deles traz a perfeita união do chocolate branco com chantilly e o segundo leva o gosto do chocolate amargo junto ao chantilly. A delícia ainda leva cobertura de chantilly com mirruá de morango.

Serviço

Av. Caxangá, 2255, Cordeiro, Recife - PE/ Fone: (81) 3087.0707
Av. Domingos Ferreira, lj. 01, Boa Viagem, Recife - PE/ Fone: (81) 3325.4586
Rua Gomes Taborda, 1219, Prado, Recife - PE/Fone: (81) 3236.1079R
rua Pedro Allain, 81, Casa Amarela, Recife -PE/Fone: (81) 3265.6450



ENGORDA, MAINHA!

Fotos de comida

Putz! Adorei o e-mail que a jornalista Flora Noberto mandou, sobre um dos desejáveis posts do blog de Marcelo Tatsuki. Dá dicas massas para quem quer fazer fotos de comida sem "perder o tempero" do prato, ou seja, para que luz não fique bufenta.
Dêem um olhada:
http://www.saberdosabor.com.br/fotografia4_curso1.html

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Na Moeda, Carpaccio de salmão

O bom de fazer esse blog é que nunca falta assunto. Afinal de contas, todo dia se come. No mínimo, três vezes.
Prefiro não compartilhar como foi o meu café da manhã de ontem - duas bolachas água e sal com manteiga e uma xícara de café. O almoço também não foi lá essas coisas: um "misofe" (como costumo nomear as misturadas que Néia, minha ajudante do lar, gosta de fazer).
De ontem, vale mesmo é falar do carpaccio de salmão que experimentei na Casa da Moeda, aquele charmoso bar de Sérgio Altenkirch, no Bairro do Recife. Finíssimo, simples e perfeito com cerveja gelada. Também tomei o caldo verde - muito bem temperado. Gostoso que só.
Fica dica.

terça-feira, 14 de abril de 2009

De volta à mesa com vinho e macarrão



Não tem jeito: quando "encasqueto" com um sabor, sempre penso nele e, quando bate a fome, é nele mesmo que vou. Pois bem, para mim não há massa mais deliciosa no Recife como a que é feita pelas irmãs Gênova e Albânia D´Carli.

Neste mês de abril, elas abrem a simpática cantina em Casa Forte para receber vinhos sugeridos pelo Club du Vin.

Nesta quinta, 16 de abril, haverá degustação do Canopia - Malbec/ Syrah, um vinho argentino da região de Mendonza, vinícola Catena Zapatta.

Já no dia 30 de abril, será a vez do Santa Alvara - Cabernet Sauvignon, um chileno da Casa Lapostolle.

Vou lá e conto aqui depois como foi.

Um ótimo recomeço!

A Cucina De´Carli fica na Rua Jader Andrade, 163, Casa Forte. F: 3265-5781

sexta-feira, 20 de março de 2009

Fim de Férias

Ja já volto a temperar essas páginas.
aguardem!